domingo, 17 de fevereiro de 2008

Aprofundamento do sistema nervoso periférico

Sistema Nervoso Periférico
Definição: O sistema nervoso periférico é caracterizado por apresentar estrutura óssea envolvendo.

Componentes:
- Nervos
- gânglios sensitivos
- terminações nervosas

Nervos: são cordões esbranquiçados formados por feixes de fibras nervosas, reforçados por tecido conjuntivo responsáveis por conectar órgãos da periferia do organismo com o sistema nervoso central.

Neurônios:












4.1 Nervos espinhais:
Definição: os nervos espinhais são responsáveis por conectar órgão periféricos com a medula espinhal. Número de pares de nervos espinhais: 31.

Denominação:
8 nervos cervicais
12 nervos torácicos
5 nervos lombares
5 nervos sacrais
1 nervo coccígeno

Classificação funcionais:
Mistos: porque sua composição encontra radículas do tipo sensitiva e motora


4.2 Nervos cranianos:
Conceito: o nervo craniano é responsável por conectar órgãos periféricos com o encéfalo (tronco encefálico).

Denominação: classificação funcional
Sensitivos: apresenta radículas sensitivas:
I par: Olfatório
II par: Óptico
VIII par: vestíbulo coclear

Motores: apresenta radículas motoras:
III par: Oculomotor
IV par: troclear
VI par: Abducente
XI par: acessório
XII par: hipoglosso

Mistos: apresentam radículas sensitivas e motoras:
V par: trigêmeo
VII par: facial
X par: vago
IX par: glossofaríngeo

4.3 Gânglios sensitivos: os gânglios sensitivos corresponde a reunião dos corpos celulares dos neurônios do tipo pseudounipolar que compõe as radículas sensitivas de um nervo.

Terminações nervosas:
Definição: as terminações nervosas são estruturas do sistema nervoso periférico localizados na extremidade periférica das radículas sensitivas e das radículas motoras nervosas.

Classificação:
Terminação nervosa sensitiva.
Terminação nervosa motora

5.1 Terminação nervosa sensitiva (receptores)
Definição: os receptores são encontrados nas extremidades periféricas das radículas sensitivas dos nervos.Quando estimulados por uma forma adequada de energia, captam estes estímulos transformando-os em impulsos nervosos que após percorrerem as radículas sensitivas dos nervos atingem o sistema nervoso central, sendo interpretadas originando a percepção de uma sensibilidade especial ou geral.

5.2 Classificação:
Forma:
Não capsulados (terminações nervosas livres): dor
Capsulados
5.3 Função:
Receptores especiais
Receptores gerais

5.4 Terminação nervosa motora
A terminação nervosa motora é encontrada na extremidade periférica das radículas motoras do nervo
É responsável por conectar o sistema nervoso a órgãos efetuadores ou efetores.

Efetuadores ou efetores:
Músculo voluntário – efetor somático
Músculo involuntário, glândulas, miocárdio – Efetores viscerais.

Classificação:
Terminações nervosa motora Somática: liga o sistema nervoso a efetor somático sendo denominada placa motora.
Terminação nervosa motora visceral: Liga o sistema nervoso a efetores viscerais sendo encontrados no sistema nervoso autônomo. (Simpático e Parassimpático).













Sistema Nervoso Periférico

Sistema Nervoso Periférico

Conceito
Componentes
Nervos
3.1 Definição
3.2 Nervos espinhais
3.3 Nervos cranianos
Gânglios Sensitivos
Terminações nervosas
5.1 Definição
5.2 Terminação Nervosa Sensitivo ou receptor
5.3 Terminação Nervosa Motora

Conceito:
O sistema nervoso periférico corresponde à porção do sistema nervoso desprovida de uma estrutura óssea de revestimento.

Componentes:

Nervos
Gânglios sensitivos
Terminações nervosas

Definição de nervos:
Nervos: são cordões esbranquiçados formados por feixes de fibras nervosas, reforçados por tecido conjuntivo responsáveis por conectar órgão da periferia do organismo com o sistema nervoso central.

Sistema nervoso: formado por tecido nervoso
Elementos dos neurônios:










Neurônios: principal célula do sistema nervoso.

Células da glia ou neurológica:
Astrócito: sustenção mecânica
Oligodentrócitos: mielina
Microglia: proteção (fagocitose)
Células ependimárias: produtoras do líquido do cérebro ou do líquor. Revestindo o interior dos ventrículos.

Ventrículo: cavidade no sistema nervoso central
4 ventrículos:
- Ventrículo lateral direito
- Ventrículo lateral esquerdo
- III Ventrículo
- IV Ventrículo












Definição:
Meninge: membranas que revestem o sistema nervoso central

Meninges:
- Durámater: + espessa












Aracnóide: intermediária











- Piamater: + externa













Classificação dos neurônios:
A) Morfologia: quando se enfoca a forma.

- bipolar: 2 pólos
Um dendrito e um axônio











Multipolar: um axônio, n dendritos.









- Pseudounipolar: O neurônio pseudounipolar apresenta um prolongamento curto que após um pequeno trajeto sofre uma bifurcação (todos os neurônios sensitivos do sistema nervoso periférico).






B) Função:
Sensitivo
Motor
C) Ao tipo de fibra nervosa (axônio)

Sistema nervoso central:
Neurônio amielinico: não tem bainha de neurilema
Neurônio mielínico: com bainha de neurilema, sem céluas de ronvier.
Sistema nervoso periférico:
Bainha de mielina:













Sistema nervoso periférico:
Neurônio mielínico com bainha de neurilema – procurar gravura
Células de Ronvier

Sinapses:
1. Conceito
2. Componentes.
Definição:
Sinapse: A sinapse corresponde ao conjunto de estruturas responsáveis por estabelecer a conexão entre dois ou mais neurônios orientando o sentido de propagação de um impulso nervoso por toda a extensão de uma cadeia neuronal. O impulso sempre se propaga do telodendro de um neurônio para o dendrito do outro neurônio.

Quando o neurotransmissor rompe a vesícula, cai na fenda sináptica e o neurotransmissor se aclopa ao receptor ativando o transmissor.

- botão sináptico
- vesícula sináptica
- neurotransmissores: líquido que enche a vesícula. Ex: acetil colina, noradrenalina, dopomina, serotonina e gaba. Elementos pré – sinápticos.
- membrana sináptica
- fenda sináptica
- membrana pré – sináptica: são encontrados os receptores para os neurotransmissores.

Tipos de sinapses:

A) Sinapses Interneuronais: conexão entre 2 ou + neurônios
B) Sinapses Neuroefetuadoras: conexão entre o sistema nervoso e os efetores.Ex: Sinapse neuroefetuadora somática e Sinapse neuroefetuadora visceral.
Efetuadores:
Efetor Somático: sistema nervoso e somático. Ex:: músculo voluntário
Efetor Visceral: músculo involuntário, músculo cardíaco e glândulas.

Sinapse neuroefetuadora Somática – Placamotora
Sinapse Neuroefetuadora visceral: são junções entre o sistema nervoso.Autônomo e os efetores viscerais. Simpático e Parassimpático.

















Classificação e principais alterações das sensibilidades e das motricidades

Classificação e principais alterações das sensibilidades e das motricidades

Localização do receptor ou terminação nervosa sensitiva

Sensibilidades especiais: a sensibilidade especial é caracterizada por apresentar receptores bem definidos e bem localizados em uma mesma espécie animal. São eles: visão, audição, paladar, olfato e tato.
Sensibilidades gerais: as sensibilidades gerais apresentam receptores difusos por todo o organismo.
Exteroceptiva
Visceroceptiva

Proprioceptiva: a sensibilidade proprioceptiva tem por origem o interior de um músculo, o interior de um tendão ou o interior de uma articulação.
A sensibilidade proprioceptiva é dividida em:
Consciente: é a sensibilidade relacionada com o reconhecimento da posição das várias porções do organismo no espaço sem utilizar a visão e o reconhecimento das partes que compõe o nosso organismo.
Inconsciente: relaciona-se com o tonos muscular (grau de energia interna de um músculo).

Principais alterações das sensibilidades:

- Hiperestesia: exagero na percepção sensitiva.

- Hipoestesia: diminuição na percepção sensitiva.

- Analgesia: perda da sensibilidade dolorosa.

- Algia: dor generalizada.

- Parestesia: percepção de sensibilidades mal definidas num segmento e mal localizadas que se desenvolve por lesões no sistema nervoso. “Formigamento das mãos”.

- Anestesia: perda da sensibilidade tátil e de mais uma das sensibilidades.

Classificação das motricidades:

Motricidade:
Somática: uso de efetores somáticos (músculo formulário).{motricidade voluntária: sistema piramidal, motricidade automática: sistema extrapiramidal, motricidade reflexa}.
Visceral: uso de efetores viscerais. Músculo involuntário, músculo cardíaco, glândulas. Sistema nervoso autônomo: simpático e parassimpático.

Principais alterações das motricidades:
A) Motricidade Voluntária

Paralisia ou plegio: incapacidade na execução de um ato motor.

Paresia: dificuldade na execução de um ato motor.

Tipos de plegia em relação ao segmentos acometidos:

Monoplegia: paralisia de um segmento do corpo.

Paraplegia: paralisia comprometendo os 2 membros superiores.

Hemiplegia: paralisia de uma das partes do corpo.

Tetraplegia: incapacidade na execução de um ato motor.

B) Motricidade Reflexa:

- Hiperflexia: movimento exagerado.

- Hiporeflexia: movimento diminui.

- Arreflexia: não tem reflexo.

C) Motricidade automática: são as síndromes do sistema extrapiramidal.(Ex: D. de Parkinson).

*** Alterações do tônus muscular

- Hipertrofia muscular

- Hipotonia muscular

- Atonia muscular

Roteiro se aula prática de músculo

Articulação Sinovial

Ex: joelho

Cápsula articular
Cavidade articular
Discos e meniscos
Ligamentos: extra – capsular, intra-articular.

Junturas fibrosas: Sutura {Sindesmoses, gonfose}.
Junturas cartilaginosas: Sincondrose, Sínfise.

Músculos esqueléticos

Identificar:
Ventre
Tendão ou aponeurose
Fáscia

Reconhecer:
Músculos com relação à forma e ao arranjo das fibras musculares.

1.1 Fibras em paralelo:
Longo: músculo sartório
Fusiforme: Músculo bíceps braquial
Largo: músculo glúteo
Largo em leque: músculo peitoral maior e músculo deltóide

1.2 Fibras obliquas (peniforme)
Unipenado: músculo extensor dos dedos do pé
Bipenado: músculo reto femural

Com relação à origem:
Bíceps: músculo bíceps braquial, músculo bíceps da coxa.
Tríceps: músculo tríceps braquial, músculo tríceps sural {músculo gastroquinêmio, músculo sóleo}.
Quadríceps: músculo quadríceps: vasto lateral, vasto medial, vasto intermédio, reto femural.

Com relação à Inserção:
Policaudado: músculo flexor dos dedos {das mãos e dos pés}/músculo extensor dos dedos {das mãos e dos pés}.

Com relação ao nº de ventre:
Digástrico: músculo digástrico
Poligástrico: músculo reto abdominal.

Com relação a dedo:
Músculos flexores
Músculos extensores
Músculo pronador
Músculo supinador

Introdução ao Estudo do Sistema nervoso

Introdução ao Estudo do Sistema Nervoso
Classificação do Sistema nervoso
1.1 Classificação anatômica ou topográfica:

Sistema nervoso: Sistema nervoso central e sistema nervoso periférico
Sistema nervoso central: caracteriza – se por apresentar uma porção óssea (interior da caixa craniana e coluna vertebral).
No sistema nervoso central encontra – se no seu interior:
Encéfalo: cérebro {telencéfalo, diencéfalo: tálamo, epitálamo, hipotálamo, subtálamo}.
Tronco encefálico {mesencéfalo, ponte e bulbo}.
Cerebelo

No interior da coluna vertebral: medula espinhal

Sistema nervoso periférico: é uma porção que não encontra osso envolvendo.
SNP:
Nervos: nervos espinhais: 31 pares, nervos cranianos: 12 pares.
Gânglios sensitivos e terminações nervosas:
Terminação nervosa sensitiva ou receptor
Terminação nervosa motora

Nervos espinhais:
8 nervos cranianos
12 nervos torácicos
5 nervos lombares
5 nervos sacrais
1 nervo coccígeno (nervo coccígeno)

Nervos cranianos:
Nervo olfatório
Nervo óptico
Nervo Oculomotor
Nervo troclear
Nervo trigêmeo
Nervo abducente
Nervo facial
Nervo vestíbulo coclear
Nervo glossofaríngeo
Nervo vago
Nervo acessório
Nervo hipoglosso


Gânglios sensitivos

1.2 Classificação funcional do sistema nervoso:
Bases de funcionamento do sistema nervoso
Sistema nervoso













A pele recebe um estímulo que é captado pelo componente aferente ou sensitivo
E o efetor somático é que vai acarreta respostas viscerais, através de uma terminação nervosa motora.

Tálamo: identifica estímulos
Terminações nervosas ou receptores recebem os estímulos e levam ao snc

Classificação funcional:
Sistema nervoso somático: corresponde a porção do sistema nervoso responsável por relacionar o índividuo com o meio externo.
Possui um componente aferente sensitivo e componente eferente ou motor.

Sistema nervoso visceral ou vegetativo:
Corresponde a porção do sistema nervoso responsável por relacionar o índividuo com o meio interno.
Possui um componente aferente ou sensitivo: sistema nervoso autônomo acarreta respostas viscerais e um componente eferente ou motor: simpático e parassimpático: tem ações opostas.

1.3 Classificação segmentar do sistema nervoso

Sistema nervoso segmentar:
Medula espinhal e tronco encefálico: substância cinzenta – central e substância branca – periférica.

Sistema Nervoso supra – segmentar:
Diencéfalo, telencéfalo e cerebelo: substância cinzenta – periférica e substância branca central.

Neurônio:



1.4 Classificação embriológica

Roteiro da aula prática de ossos

Anatomia 2 Carlos Manso

Roteiro:
1. Reconhecer os ossos do esqueleto:
1.1. Axial (osso do crânio: neurocrânio e face)
1.2.Apendicular: coluna vertebral: identificar cada tipo de vértebra
1.3.Cinturas: Pélvica e escapular
2. Classificar morfologicamente os ossos do esqueleto:
2.1 Axial
2.2. Apendicular
2.3.Cinturas: Pélvica e Escapular
- Verificar: osso sesamóide’ (patela) e osso pneumático (frontal)
· No estudo do crânio, observar: as principais suturas (junturas fibrosas).
· No estudo do esqueleto do mms e mii, observar: sindesmose (juntura fibrosa).
· No estudo da coluna vertebral, observar: disco invertebral (junturas cartilaginosas – fibrocartilagem.
· Verificar uma gonfose (juntura fibrosa)
· No estudo do crânio, observar a sincondrose esfeno – occipital (juntura cartilaginosa – cartilagem hialina).

· Crânio

Osso frontal
Osso parietal
Osso temporal
Osso occipital
Mandíbula
Osso zigomático
Osso esfenóide
Osso nasal
Osso Maxilar

· Face

Osso Vômer
Concha nasal
Etmóide (ao lado do lacrimal)
Osso palatino e palato duro (maior)
Nasal
Lacrimal






· Apendicular
Rádio
Ulna
Úmero
Escápula


1.2 Cintura pélvica:
Coxal ou quadril: ísquio, ílio e púbis.

Esqueleto apendicular:
Membro superior
1.1 Úmero: cabeça, colo anatômico (contorna a cabeça), fossa do olecrano (posterior), fossa do coronóide (anterior), capítulo, tróclea, epicôndilo medial, epicôndilo lateral.
1.2 Rádio: cabeça, tuberosidade, processo estilóide.
1.3 Ulna: Olecrano, processo coronóide, processo estilóide.
1.4 Osso do carpo
1.5 Osso do metacarpo
1.6 Falanges: proximal, medial, distal.

2. Membros inferiores:
2.1 Fêmur: cabeça, colo anatômico, trocante maior, trocante menor, superfície patelar, fossa intercondilar, côndilo medial, côndilo lateral, epicôndilo medial.
2.2 Tíbia: Tuberosidade da tíbia, maléolo medial.
2.3 Fíbula: cabeça, maléolo lateral.
2.4 Osso do tarso
2.5 Metatarso
2.6 Falanges: proximal, medial, distal.
2.7 Patela: ápice e base

Características das vértebras
Corpo vertebral
Forame vertebral
Processo espinhoso
Processo transverso: esq. e dir.

Vértebras cervicais:
C1: (Atlas não apresenta corpo vertebral).
C2: Axis processo odontóide originando –se do corpo vertebral
Presença de forame transverso nos processos transversos.
Processo espinhoso bífido.

Vértebras torácicas:
Presença de fóvea ou faceta articular (superior e inferior) nas porções laterais do corpo vertebral que se articulam com a cabeça das costelas.
Vértebras lombares:
Não apresentam características acima citadas

Vértebras sacrais:
Unidas formando o osso sacro

Vértebras coccígenas:
Unidas formando o cóccix

Costelas: osso alongado
Possui características de osso longo, porém não apresenta canal medular.

Observar: osso compacto e osso esponjoso

Axial:
Costela: cabeça, tubérculo, corpo.
Externo: Manúbrio, corpo, processo xifóide.
Vértebras
Crânio

Cinturas:
1.1 Cintura escapular: escápula.

Superior e inferior:
Processo corocóide, espinha da escápula, fossa supra – espinhal, fossa infra – espinhal.

1.2 Clavícula:
Extremidade esternal
Extremidade acromial

OBS: Vértebras:
7 cervicais
12 torácicas
5 lombares
5 sacrais
4 cóccigenas

Classificação dos músculos

Classificação dos músculos esqueléticos

A) Com relação à forma do músculo e o arranjo das fibras musculares:
Fibras em paralelo:
- músculo longo: é caracterizado por apresentar um comprimento superior a largura e a espessura.Ex: músculo sartório.
- músculo fuseiforme: são músculos longos que suas fibras musculares se aglomeram nas extremidades, tomando a forma de um fuso.Ex: músculo bíceps braquial.
- músculo largo: é o músculo que apresenta comprimento semelhante à largura e muito superiores a espessura.Ex: músculo do glúteo.
- músculo largo em leque: Ex: músculo deltóide e músculo peitoral maior.

Fibras oblíquas (peniforme)

Unipenado: músculo extensores do dedo do pé.
Bipenado: músculo reto femural (reto da coxa).

B) Com relação à origem muscular:
- músculo bíceps: apresenta duas cabeças de origem.
- músculos tríceps: apresenta três cabeças de origem.
- músculo quadríceps: apresenta quatro cabeças de origem.

Exemplos:
Músculo bíceps: músculo bíceps braquial.
Músculo tríceps: músculo tríceps braquial.
Músculo quadríceps: músculo quadríceps da coxa, músculo vasto lateral, músculo vasto medial, músculo vasto intermédio, músculo reto da coxa.

C) Com relação à inserção muscular:
- músculo bicaudado: 2 inserções.
- músculo policaudado: + de 2 inserções. Ex: m.m. flexores e extensores dos dedos.

D) Com relação ao número de ventre:
- músculo digástrico: Ex: músculo digástrico
- Músculo poligástrico: Ex: músculo reto abdominal.

E) Relação a “Ação”
- Músculos flexores
- Músculos extensores
- Músculos supinadores
- Músculos pronadores
- Músculos adutores
- Músculos abdutores

F) Com relação à “Função”
- Músculo agonista: é o principal músculo responsável por executar um movimento.
- Músculo Antagonista: músculo que se opõe a realização do movimento.
- Músculo sinergista: músculos secundários que auxiliam a execução de movimentos. Ex: fixando articulações.

Miologia

Ø Miologia: Estudo dos músculos

Definição: os músculos são órgãos formados por células denominadas fibras musculares especializadas em contração.

2 tipos de músculos
- músculos esqueléticos: são caracterizados por apresentarem pelo menos 1 extremidade, presa, fixada no esqueleto.
-músculo visceral: formam as paredes das vísceras ocas.

· Inervação: voluntários e involuntários

Músculos voluntários: é o que você exerce controle sobre ele.
Músculos involuntários: é o que foge ao nosso controle.

Histologia ou aspecto histológico

· Músculo estriado
· Músculo liso
· Músculo cardíaco: {visceral: involuntário, estriado.
· Músculo esquelético: {ventre muscular, tendão ou aponeurose, fáscia muscular.
O ventre muscular é a parte contrátil encontram-se as fibras musculares.

Tendoa: tendão ou aponeurose-tecido conjuntivo
A camada vermelha do músculo, a primeira camada é o ventre muscular.
Fiber bundle: bainha do tecido conjuntivo é a fáscia muscular.

TENDÃO: CIRCULAR APONEUROSE LÂMINA

ORIGEM E INSERÇÃO DE UM MÚSCULO ESQUELÉTICO

ORIGEM: a origem de um músculo esquelético corresponde à extremidade muscular presa a porção do esqueleto que não apresenta movimento.
INSERÇÃO: inserção muscular é a extremidade do músculo presa a porção do esqueleto que apresenta movimento.




Artrologia

ARTROLOGIA: Estudo das junturas

1. Definição:
Junturas são estruturas responsáveis por estabelecer a conexão entre duas ou mais porções rígidas do organismo.
2. Com relação ao grau de mobilidade
- Imóveis: junturas fibrosas
- Semimóveis: junturas cartilaginosas
- Móveis: articulações sinoviais.

2.1. Com relação do tecido interposto entre os ossos:
Junturas fibrosas: Tecido conjuntivo fibroso entre os ossos. Ex: suturas, sindesmoses, gonfoses.
Junturas cartilaginosas
Articulações sinoviais

3. Juntura fibrosa
Tecido conjuntivo fibroso entre os ossos

ART -> post
Sup
/
Inferior

4. Sutura: juntura fibrosa com pequena quantidade de tecido conjuntivo entre os ossos.

Unindo os ossos do crânio
Fontanela (fortículo) “moleira do nenê”
Astérica
Itérica
Bregmática
Lambdóide

Suturas: forma das superfícies articulares dos ossos
Plana – sutura Internasal
Denteada (Servátil) – Sutura Interparietal
Escamosa (bísel) – Sutura parieto – temporal


Ø Sindesmoses: grande quantidade de tecido conjuntivo fibrosos unindo os ossos. Ex: sindesmose tibiofibular.
Ø Gonfose: Juntura do dente (Raiz do dente) com o alvéolo dentário.

5. Junturas cartilaginosas ou catilaginea
- apresentam tecido cartilaginoso unindo os ossos.
Cartilagem Hialina: Sincondrose esfeno occipital.
Cartilagem fibrosa:
Fibro cartilagem: Sínfise:
· Sínfise púbica
· Discos Invertebrais







Entre uma vértebra e outra existe fibrocartilagem.
- Disco invertebral:























Articulações Sinoviais ou Sinóvia













Cápsula articular
Cavidade articular
Líquido sinovial

5.2 Elementos de uma articulação sinovial
Cápsula articular
Membrana sinovial
Líquido sinovial

Membrana sinovial é responsável pela produção do líquido sinovial

- Cavidade articular
-Discos ou meniscos
Discos formato de circulo e menisco formato de meia lua








5.2 Articulações sinoviais com relação à forma das superfícies articulares são classificadas:

Ø Trocóide (pivô)
Seu movimento limita-se à rotação em torno de um eixo central, pois a projeção arredondada ou cônica de um osso ajusta-se à depressão de outro osso.
É o que ocorre entre as duas primeiras vértebras da coluna e a base do crânio, permitindo girar a cabeça para os lados.

Ø Gínglimo (dobradiça)
Permite movimentos em um único plano, como uma dobradiça de porta.Nesse caso, a Saliência de um osso [superfície convexa] encaixa-se na cavidade [superfície côncava] de outro osso, possibilitando estender ou dobrar o membro. É o que ocorre no cotovelo e nos dedos (entre a falanges).

Ø Esferóide (bola e soquete)
Possibilita movimentos em todos os planos e rotação, pois é formada pelo encaixe de uma superfície convexa (arredondada) em forma de xícara rasa. É o que ocorre no quadril e nos ombros.

5.3 Articulações sinoviais são classificadas com relação ao número das superfícies articulares

-Simples: 2 superfícies articulares
-Complexas: + de 2 superfícies articulares

6 Tipos de movimentos
- Angulação:
· Flexão: diminuição do ângulo
· Extensão: aumento do ângulo

- Rotação:
Supinação: movimento lateral em relação ao rádio.
Pronação: Movimento medial em relação ao rádio.


- Movimento relacionado com o eixo longitudinal:

Adução: movimento repentino, em relação ao eixo sagital.
Abdução: movimento repentino, em relação ao eixo medial.

Classificação morfologica dos ossos

Osso – Tecido ósseo














Matriz protéica

Osso compacto

























Osso esponjoso




















Classificação morfológica dos ossos
Estudo da forma
Medidas: comprimento, largura e espessura.
Longos: apresenta comprimento superior à largura e a espessura Ex: fêmur, tíbia.
Curtos: apresenta comprimento semelhante à largura e espessura.Ex: escápula.
Planos: apresenta comprimento semelhante à largura e muito superior a espessura.
Irregulares: não se encaixam na definição de comprimento, largura e espessura.

Fora da classificação morfológica, os ossos também podem ser:
OSSOS:
Pneumáticos: são caracterizados por apresentarem cavidades no seu interior, denominada seio ou sinus, formados por mucosas e preenchidos por ar. Ex: osso frontal, etmóide.
Sesamóide: ossos situados nas proximidades das articulações, na intimidade dos tendões. Ex: Patela.
Comentário dos pneumáticos: inflamação no sinus é sinusite.


OSSO LONGO:














O periósteo tem um folheto externo e um folheto interno.
A Epífise é a cabeça do osso.
A Metáfise (cartilagem de crescimento ou de conjunção)
Como é que o osso tem crescimento linear?
O periósteo vai engrossando com a atuação do hormônio do crescimento.
Depois da fase de crescimento 18 aos 21 anos a cartilagem de crescimento some e vira osso.
Os ossos longos apresentam uma cavidade no seu interior, denominado canal medular que aloja no seu interior a medula óssea (rubna ou flávea) produtora dos elementos figurados do sangue.












OSSOS PLANOS




Costelas morfologicamente
São classificados como ossos alongados apresentam todas as características de um osso longo, porém não apresentam canal medular.

Ossos são revestidos por uma dupla membrana de tecido conjuntivo (folheto externo e interno) denominado periósteo.
Folheto externo: proteção.
Folheto interno: função osteogênica - produção de tecido ósseo que é importante na restauração de fraturas.

Os ossos são irrigados
Pelas artérias:
· Articulares
· Periostais
· Nutricia - que nutre os ossos

Os osso são desprovidos de inervação.

Osteologia

OSTEOLOGIA: Estudo dos ossos

Conceito: (Ossos e Esqueleto)
Ossos: Os ossos são elementos esbranquiçados apresentando um alto grau de dureza, que se conectam entre si, através das junturas ou articulações compondo um endoesqueleto, responsável por sustentar e dar forma ao nosso corpo.
Esqueleto:
Funções:
- Sustentação
- O esqueleto forma um conjunto de alavancas que através de ações dos músculos possibilita o deslocamento do corpo ou de um segmento do organismo.
- Forma do corpo
- Proteção
- Reserva de sais minerais
- Produção de elementos figurados do sangue (medula óssea).
Divisão do esqueleto:

O esqueleto é dividido em:
- Esqueleto axial
- Esqueleto apendicular: cinturas: escapular, pélvica.
- Esqueleto axial:
- Crânio: neurocrânio, crânio visceral (face).
- Neurocrânio:
Osso frontal 1
Osso parietal 2
Osso temporal 2
Osso occipital 1
Osso etmóide 1
Osso esfenóide 1

Total: 8 ossos

- Face:
Nasal 2
Lacrimal 2
Zigomático 2
Maxilar 2
Concha nasal inferior 2
Palatino 2
Vômer 1
Mandíbula 1


Total: 14 ossos

-Osso esterno
- Costelas
- Coluna vertebral: formada pelas vértebras:
7 cervicais
12 torácicas
5 lombares
5 sacrais
4 coccígenas

As vértebras cervicais, torácicas e lombares são consideradas verdadeiras por ter sua individualidade.
As sacrais e coccígenas são consideradas falsas porque a sacral forma o osso sacro e a coccígenas forma o osso o cóccix.

Existem 7 vértebras cervicais
Cervicais 7: c1: Atlas, c2: axis.
Torácicas 12
Lombares 5
Sacrais 5
Coccígenas 4 – 5.

Esqueleto apendicular:
Formado pelos ossos dos membros superiores
- Úmero
- Rádio
- Ulna
- Ossos do carpo
- Metacarpo
- Falanges: proximal, medial, distal.

Ossos dos membros inferiores:
- Fêmur
-Tíbia
- Fíbia
-Tarso
- Metatarso
- Falange

Cinturas: conecta o esqueleto axial ao perpendicular

-Escapular: escápula, clavícula.

-Pélvica: osso coxal ou do quadril { ísquio, ílio e púbis.

Quantos ossos existem no ser humano?
206 ossos
A variação pode se alterar o número {critérios de contagem, idade e características próprias (Variações)}, mas o normal é 206 ossos.